
O Caminho da Luz, o Caminho do Brasil tem início na base da Cachoeira de Tombos e passa por Catuné, Água Santa, Pedra Dourada, Faria Lemos, Carangola, Caiana, Espera Feliz, Caparaó e Alto Caparaó até chegar ao Pico da Bandeira dentro do Parque Nacional do Caparaó. Reconhecido como Patrimônio Cultural de Minas Gerais através da Lei número 18.086/09 a rota é traçada sobre o caminho dos índios, tropeiros e aventureiros, sendo que o trecho mais antigo é aquele percorrido pelos povos primitivos do Brasil.
Em busca do caminho original dos índios, a Associação Brasileira dos Amigos do Caminho da Luz - ABRALUZ, vinha já há alguns anos fazendo levantamentos paralelos na encosta da cordilheira do Caparaó, descobrindo que os índios passavam pelas comunidades da Galiléia e Boa Vista, ambas no Município de Caparaó. Na Galiléia, inclusive, existe uma montanha que é conhecida como Altar dos Índios, local onde os primeiros habitantes da "terra brasilis" costumavam fazer rituais de preparação para seguir em direção à Montanha Sagrada, onde iam adorar o Deus Ruda, o Deus da Criação, segundo informou o indigenista Itatuitim Ruas, que mantém contato com índios de todo Brasil.

Para o Presidente da ABRALUZ, Albino Neves, resgatar a antiga rota dos índios na Galiléia e Boa Vista representa reforçar o Caminho da Luz, o Caminho da Luz como Patrimônio Cultural de Minas Gerais, reconhecimento feito através da indicação e aprovação de Projeto Lei apresentado pelo Deputado Durval Ângelo.
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