ABRALUZ inaugura dois Monumentos em Tombos

*Durante a realização da festa da Pedra Santa, no Distrito de Catuné, em Tombos, o Padre Francisco Célio da Rocha inaugurou, ao lado de Albino Neves, Presidente da Associação Brasileira dos Amigos do Caminho da Luz - ABRALUZ, o Monumento em homenagem a N. Sra de Lourdes, Padroeira daquela gruta, Monumento este que também homenageia a mulher peregrina, a zeladora da gruta D. Madalena Alves Fumiam e a Comunidade de Catuné.

A inauguração aconteceu no dia 18, ocasião em que milhares de fiéis realizavam a Procissão com a Imagem de N. Sra de Lourdes.

Padre Célio destacou a importância do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil para toda a região e lembrou que aquele Monumento era mais uma doação da ABRALUZ e seu Presidente à Comunidade do Catuné.

Albino Neves agradeceu ao Padre Célio, a D. Madalena, a Sebastião e Dulce Fumiam e a toda a Comunidade de Catuné, que sempre teve um carinho especial pelos peregrinos do Caminho da Luz. Logo a seguir Padre Célio deu as Bençãos ao Monumento e todos juntos rezaram a Oração do Pai Nosso, seguindo a Procissão até o Cruzeiro, de onde retornou  à gruta, ocasião em que o Padre Célio celebrou uma Missa para todos os fiéis.

Na manhã do dia 19, na base da Cachoeira de Tombos, o Presidente da ABRALUZ inaugurou o Monumento Itatuitim Ruas ao lado do homenageado, do Prefeito de Tombos, Ivan Andrade, do Secretário de Turismo Sandro Moreira, do Secretário de Governo, Sebastião Vargas e de familiares de Itatuitim e peregrinos do Caminho da Luz.

Para o Presidente Albino Neves, a homenagem a Itatuitim Ruas é mais do que justa, pelo que ele representa na história da região, de Minas e do Brasil, principalmente para o povo indígena, no qual ele tem suas origens.

Itatuitim Ruas lembrou de sua história de vida, quando sua mãe morreu no parto, destacando que o costume de seu povo era enterrar a criança junto com a mãe, tendo em vista que o leite materno é o néctar sagrado que liga o corpo ao espírito. No entanto, "quis o destino que o Padre João Geraldo Ruas não permitisse a minha morte e que o Marechal Rondon viesse a me adotar como filho".

O indigenista lembrou que os índios de vários estados do país costumavam reunir-se na base da Cachoeira de Tombos e em uma peregrinação partiam de onde hoje é o Caminho da Luz em direção ao Pico da Bandeira, a Montanha Sagrada do Brasil, a fim de adorar o Deus Rudá, Deus da multiplicação.

Já o Prefeito Ivan Andrade disse que a homenagem era mais do que justa e o Monumento é de importante significado, tendo em vista estar no marco zero do Caminho da Luz. www.caminhodaluz.org.br