sexta-feira, 1 de março de 2013

Carangolenses descem de bike a Estrada da Morte e Potosi-Zongo e sobem o Chacaltaya


 
 

Video:
http://www.youtube.com/watch?v=CRtnbcKxROU

Mais vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=5mQ4xrI6Scw
Conhecida como a estrada mais perigosa do mundo, a Estrada da Morte na Bolívia é o sonho de todo praticante Mountain Bike e de Down Hill. A estrada tem início em La Cumbre, a 4.700 metros de altitude e termina em Yolosa, a 1.200 metros do nível do mar e chega a Coroico. Ao todo são 3.600 metros de Down Hill de desnível que é percorrido em 4 horas de descida, contando com as paradas para lanche, fotos e contemplação das belezas de uma das áreas mais belas da Bolívia.



 
Os carangolenses Albino Neves (Presidente da Associação Brasileira dos Amigos do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil - ABRALUZ), Cátia Santiago e Juliano Bertholasce aventuraram-se pela trilha de aproximadamente 63 Km, para percorrer a Estrada da Morte contrataram os serviços da empresa Madness e alugaram Bikes Specialaizer, uma das melhores marcas de bicicletas para esse tipo de atividade esportiva.


Os ciclistas saíram de La Cumbre com uma temperatura de -05 e ar rarefeito que dificultava a respiração. A baixa temperatura obrigava aos participantes utilizarem grande quantidade de agasalho. O primeiro trecho da estrada foi percorrido por asfalto e a segunda parte, a primitiva Estrada da Morte, percorrido por estrada de chão com muitas pedras soltas, mas também belas paisagens, rica vegetação e muitas cachoeiras. Por falar em cachoeiras, Juliano Bertholasce entrou em todas.

 
 
 


Conhecida como a estrada mais perigosa do mundo, a Estrada da Morte na Bolívia é o sonho de todo praticante de Down Hill. A estrada tem início em La Cumbre, a 4.700 metros de altitude e termina em Yolosa, a 1.200 metros do nível do mar e chega a Coroico. Ao todo são 3.600 metros de Down Hill de desnível que é percorrido em 4 horas de descida, contando com as paradas para lanche, fotos e contemplação das belezas de uma das áreas mais belas da Bolívia.
 
 
 
 

Apesar da dificuldade e perigo em descerem a Estrada da Morte e a dificuldade dos carangolenses subirem o Chacaltaya, Albino Neves e Juliano Bertholasce descobririam na descida do Campo Base do Huayna Potosi (aproximadamente 5.000 metros de altitude) até Zongo (2.000 metros) de bike, que nada se compara àquela sinuosa via, principalmente porque os dois carangolenses saíram debaixo de uma nevasca, com mais de 10 graus abaixo de zero, e em duas bikes que não ofereciam a mesma segurança das mesmas que desceram a Estrada da Morte, fato que multiplicou a adrenalina e a aventura, considerada por ambos, acostumados a descer as montanhas de Minas Gerais, como a maior aventura já feita em cima de uma bike.

Santos, o boliviano que os guiou, ao tentar acompanhar os dois por três vezes quase lançou-se precipício abaixo (não sabia ele que ambos estão acostumados com as descidas das montanhas de Minas Gerais), depois desistiu de acompanhá-los.
"Esta foi a maior aventura de minha vida em cima de uma bicicleta" garantiu Juliano Betholasce e Albino Neves destacou que "poder realizar uma aventura dessas aos 59 anos foi verdadeiramente a maior de todas as aventuras, principalmente estando ao lado de um bom companheiro de viagem".

 
Os três carangolenses estiveram ainda em Tiwanaku, Vale da Lua, Copacabana e Lago Titicaca, além de percorrerem os principais pontos históricos da capital La Paz.
Mentor do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil, rota de peregrinação que tem início em Tombos e vai até o Pico da Bandeira, escolhido pelo Ministério do Turismo entre milhares de projetos como um dos "9 casos de sucesso no Brasil em 2011", Albino Neves destacou que viagens dessa natureza enriquecem o cabedal de conhecimento para melhorar cada dia mais a rota brasileira.

Cachoeira das Andorinhas monta estrutura de Parque

O Complexo Turístico das Andorinhas ganha estrutura de Parque.
Localizada a 8 km do Alto Caparaó, a cachoeira das Andorinhas tem atraído visitantes da região e também aqueles que visitam o Parque Nacional do Caparaó.

Além das trilhas e cachoeiras, as Andorinhas tem uma rica flora, local para churrasco, chalés, avestruz, boi para ser montado e fotografado e diversos outros atrativos. Desta forma o local vem ganhando uma estrutura de Parque.

Cachoeiras do Egito e Rogério, as águas mais cristalinas da região

As águas transparentes da cachoeira do Egito.

Um dos maiores perigos para aqueles que buscam banhar-se nas cachoeiras da região é, sem dúvida, a qualidade da água, que em sua grande maioria é contaminada por agrotóxicos e esgoto doméstico.

Na região, apenas as cachoeiras do Parque Nacional e as cabeceiras do entorno tem a garantia de balneabilidade, tendo em vista que suas águas nascem nas cordilheiras do Caparaó.

A beleza natural da cachoeira do Rogério.
 
A cachoeira do Egito, cerca de 4 km depois do complexo turístico das Andorinhas, é uma das poucas onde o visitante pode inclusive beber de suas águas, além de banhar-se. Se a qualidade da água e sua cristalinidade encantam e atraem os visitantes o mesmo não pode ser dito quanto à temperatura, pois a água é bem fria para o primeiro mergulho.

Ainda acima da cachoeira do Egito, colada no Parque Nacional do Caparaó, a cachoeira do Rogério é ainda mais limpa, levando os visitantes a uma viagem no tempo, atirando-os numa atmosfera de primitivismo, com riqueza de natureza e uma água sem igual. O local é frequentado pelos amantes da natureza que ali podem viver a verdadeira magia que esta oferece àqueles que a amam.