sexta-feira, 30 de setembro de 2011

EDITORIAL

A maioria do povo brasileiro responsabiliza os poderes constituídos pelos desacertos nos setores de Saúde, Educação, Segurança, Esporte, Lazer, Cultura e outros mais. Em parte, a responsabilidade é realmente deles, pois são os membros dos Poderes Executivo e Legislativo, os encarregados por cuidar dos Municípios, Estados e País. Mas quem elege os Prefeitos, Governadores, Presidente da República, Vereadores, Deputados Estaduais e Federais e Senadores? Nós, o povo!
Frente a esta constatação, cabe a nós termos melhores critérios na hora de votar, não nos deixando enganar por falsas promessas, por políticos demagógicos, por aqueles que compram votos e, principalmente, por políticos carreiristas que tem como objetivo a busca do poder a qualquer custo. Quando agimos desta forma, erramos menos e vamos naturalmente separando "o joio do trigo".
É preciso que o político tenha como base de formação pessoal, fundamentos cristãos, ou seja, que "ame e respeite o próximo como a si mesmo". Vale lembrar que a maioria dos políticos brasileiros não respeita a si e à sua família, tendo em vista que seus "deuses" são o poder e o dinheiro, sem importar-se com o fato de que o enriquecimento ilícito provoca a miséria, o sofrimento e a morte, principalmente das classes menos favorecidas. Portanto, eles não conhecem o amar ao próximo.
Em cidades de pequeno porte como as da região podemos observar de uma forma mais clara quem é quem na política, partindo do princípio de que o candidato deve morar ou viver naquela cidade, e, assim sendo, fica mais fácil conhecer os seus princípios através de seus atos e convívio com a própria comunidade. Isso quer dizer que alguém que não conviva com a sociedade e dela não faça parte, não conhece suas necessidades e muito menos como resolver os seus problemas, e todas as suas promessas e programas não passarão de meios mentirosos e espúrios para tentar chegar ao poder, para dele subtrair benefícios para si e para os seus em detrimento do sofrimento da sociedade.
Outro fato que deve ser observado é que o político que já esteve envolvido em corrupção, com práticas ilícitas ou que já foi processado ou está respondendo a processo por mau uso do dinheiro público certamente deve ser muito bem avaliado, pois já se foi o tempo em que o eleitor pensava: "ele rouba, mas faz". O eleitor não deve escolher pessoas envolvidas com atos ilícitos e nocivos à Administração Pública, pois se assim o fizer estará entregando "ovelhas na mão de lobos".
Chegou a hora e já passou, da sociedade se organizar melhor e desta forma discutir os seus destinos de maneira clara e objetiva, pois em cada casa cada um conhece as suas necessidades e os meios de que dispõem para solucioná-las.
Não existem salvadores da pátria a não ser em filmes, novelas e ficções. Apesar de ser reconhecido como um dos melhores Presidentes da República que o Brasil já teve, Luiz Inácio Lula da Silva certamente não seria um bom Presidente para a Bolívia, o Peru, a Argentina ou outro país qualquer, pois não reside naqueles paises, não conhece seus costumes, não vive o seu cotidiano e, assim sendo, não poderia resolver os problemas dos países vizinhos. O mesmo acontece com políticos que "pulam a cerca", invadem o terreno alheio e se proclamam "salvadores da pátria", dando como exemplo "o curral eleitoral" que dominavam. Deus sabe como!
Se cada cidadão eleitor disseminar a semente de esclarecimento, certamente erraremos menos e conquistaremos o progresso, o desenvolvimento e a estabilidade que tanto almejamos. Afinal de contas, a arma para combater os maus políticos, os incompetentes, os corruptos e maus caráter é o voto.                    
Albino Neves

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