ABRALUZ resgata antiga rota indígena no trecho que liga Faria Lemos a Carangola

Ciclista contempla de cima as belezas da rota resgatada da Ponte Paris.

No barranco a mais de 10 metros de altura e 50 metros do
Rio Carangola, os vestígios do antigo leito do Rio.

Sempre buscando resgatar a antiga rota indígena que liga a base da Cachoeira de Tombos na Divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro, ao Pico da Bandeira, Divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, a ABRALUZ tem realizado um minucioso trabalho de pesquisa para resgatar alguns pontos que pudessem estar ocultos ainda à rota de peregrinação que é uma fusão entre o caminho dos índios e dos antigos tropeiros.

José Renato contempla a Cachoeira.

De um lado a estrada do Caminho da Luz,
o Caminho do Brasil, do outro o Rio Carangola.

Depois de resgatar o trajeto percorrido pelos tropeiros, aventureiros e pesquisadores na cidade de Caiana onde o peregrino passou a conhecer o pedaço histórico da sede daquele Município, o Presidente da ABRALUZ Albino Neves esteve, juntamente com José Renato C. Souza, resgatando a rota indígena no percurso que liga Faria Lemos a Carangola, passando pela beira rio.

No trajeto recuperado, o Peregrino da Luz, além de percorrer grande parte do Caminho ao lado do Rio Carangola, também passará pela mística propriedade de Julinho Lobato, por cachoeiras, pelo local onde acidentou-se e veio a falecer Pedro de Oliveira, uma das expoentes figuras políticas da região, pela parede histórica onde encontram-se marcas arqueológicas da passagem do rio em épocas remotas, além de toda beleza cênica do local.

Marco de onde morreu Pedro de Oliveira.

O trajeto foi todo sinalizado para dar maior segurança àqueles que peregrinam pelo local a pé, de bike ou a cavalo.
"Cada resgate que fazemos da história significa muito para o Caminho da Luz e para a região, e desta forma, sem alterar a rota do Caminho, vemos fechar um quebra cabeça de significativo valor histórico" destacou o Presidente Albino Neves.