Casinha de pau a pique
De frente o terreiro de chão batido
Pro café na cozinha de mesmo chão
Café feito na garapa moída na hora
Dona chica nos serve paçoca
Feita em pilão caseiro
Vive na Luz a beira do caminho
E recebe os passantes é só carinho
Sua raiz Negra gerou frutos
De docilidade sem fim Ela é assim
Mora em local ermo entre montanhas
Depois da casa grande da fazenda
Onde seus ancestrais na servidão
Deixaram as marcas gravadas na senzala
Da casa que hoje dorme abandonada
Esquecida no tempo sem história
Seguiu na estrada na mata do banco
Sentou e fez morada na beira do nada
Onde o café exala o cheiro do passado
Servindo na caneca histórias de um caminho
Abrindo assim pra mim sua luz real
Negra Francisca reluz o Caminho da Luz!!!!
Caco-Amo a simplicidade e sabedoria desta Mulher-02/09/2011
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