O turismo sobre duas rodas tem tido um crescimento significativo em todo o país e recebido grandes incentivos por parte do Ministério do Turismo, que acredita na força do cicloturismo como mais um importante filão do turismo brasileiro.
Desde julho de 2001, quando aconteceu a reativação de uma centenária rota indígena que recebeu o nome de Caminho da Luz, o Caminho do Brasil, que se estende de Tombos, Portal de Minas, ao Pico da Bandeira, Montanha Sagrada do Brasil, e que tem sido percorrida por milhares de peregrinos do Brasil e exterior, que a Associação Brasileira dos Amigos do Caminho da Luz -ABRALUZ- Presidida por Albino Neves, buscava uma parceria qualificada e idônea para a realização de uma coletiva de bike, a exemplo do que acontece na coletiva oficial, quando todo 3º domingo do mês de julho, centenas de peregrinos percorrem o Caminho da Luz.
Em 2010, depois de estudos feitos com os dirigentes do Clube de Cicloturismo do Brasil, Rodrigo Teles e Eliane Garcia, a ABRALUZ fechou uma parceria com aquela entidade realizando naquele ano o 1º Bike Luz, reunindo dezenas de ciclistas de vários Estados da Federação em uma coletiva oficial.
O sucesso do Bike Luz proporcionou um crescimento da busca de ciclistas para percorrer a referida rota de peregrinação que sai de Tombos, passa por Catuné, Água Santa, Pedra Dourada, Faria Lemos, Carangola, Caiana, Espera Feliz, Quicé, Pedra Menina, Caparaó, Galiléia até chegar a Alto Caparaó, porta de entrada do Parque Nacional do Caparaó, onde está situado o Pico da Bandeira, com 2.982 metros , o terceiro mais alto do país e o primeiro mais alto acessível.
Diante do crescimento do número de cicloturistas e do potencial histórico, natural, geográfico, cultural e a multiplicidade de beleza cênica, sempre exaltada pelos cicloturistas, fez com que a ABRALUZ, através de seu Presidente Albino Neves e o Clube de Cicloturistas, através de seus dirigentes Rodrigo Teles e Eliana Garcia, estudassem novas rotas de cicloturismo na região, o que já vem sendo estudado para ser colocado em operacionalidade.
As rotas devem possuir destinos definidos aproveitando o potencial da região devendo estar incluídos no percurso rotas que levem às fazendas centenárias, alambiques produtores de cachaça, às produções de café, leite, flores e fabrico de doce, entre outros, além das Estações de Trem centenárias, cachoeiras e reservas naturais.
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