A
Associação Brasileira dos Amigos do Caminho da Luz - ABRALUZ - através de seu Presidente,
Albino Neves, esteve na semana passada, juntamente com Vitor Hugo Cosenza Neves,
da Operadora de Turismo Rastro de Luz, cumprindo a última parte de
reconhecimento, após levantamento histórico, do trajeto percorrido pelos
tropeiros, no século passado, ao longo da rota de peregrinação do Caminho da
Luz, o Caminho do Brasil.
A
rota levantada pela ABRALUZ possibilitará àqueles que não dispõem de uma semana
para percorrer o Caminho da Luz a pé, percorrê-lo em 5 dias, tendo em vista
que, ao sair da base da cachoeira de Tombos, início do Caminho, a rota segue,
em parte pela margem do rio Carangola, direto à Faria Lemos, cidade que, pela
rota tradicional indígena, é o terceiro dia de pousada dos caminhantes que,
antes de chegarem àquela cidade, pernoitam a primeira noite na comunidade do
Catuné onde se encontra a gruta da Pedra Santa e a segunda em Pedra Dourada
onde se encontra a pedra que deu nome à cidade.
A
rota dos tropeiros tem cerca de 65% do trajeto arborizado, sendo que muitas
dessas árvores são frutíferas, de frutas tais como goiaba, manga, banana, limão,
jamelão, ingá, pitanga e outras.
O
levantamento histórico deu-se quando a ABRALUZ fazia um levantamento da rota da
Cachaça de Minas que está em estudo para a prática de cicloturismo, tendo em
vista que no trecho entre Tombos e Faria Lemos existem 2 alambiques.
Além
da boa arborização, o trajeto conta também com algumas casas centenárias da
época áurea do café, é rica em beleza cênica e é cortada, em alguns trechos,
por pequenos riachos.
“Já
há algum tempo, tínhamos sido informados sobre a passagem dos tropeiros por
esta rota, no entanto era necessário fazer um levantamento histórico minucioso
para que a mesma pudesse ser incluída como rota do Caminho da Luz, tendo em
vista que o Caminho é dividido por 2 rotas; a que era percorrida pelos índios
em direção à Montanha Sagrada do Brasil, o Pico da Bandeira, 3º mais alto do
país e o primeiro mais alto acessível, onde iam em peregrinação para adoração
do Deus Rudá. Já a 2ª rota era percorrida pelos tropeiros, pesquisadores e
aventureiros na travessia dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo por Minas
Gerais em direção ao Espírito Santo e às
minas de ouro de Minas Gerais” destacou Albino Neves demonstrando a importância
de ambas as rotas na história da região e do Caminho da Luz.
Para
o empresário Vitor Hugo a Rota dos Tropeiros é uma nova opção para aqueles que
desejam peregrinar pelo Caminho da Luz e não dispõem de uma semana para fazê-lo
a pé e nem de 4 dias para fazê-lo de bike ou a cavalo. “Com a descoberta,
mapeamento e demarcação da nova rota será possível percorrer o caminho a pé em
5 dias, de bike em 2 a 3 dias e a cavalo de 3 a 4 dias”, anunciou Vitor Hugo,
enfatizando “dessa forma abrimos novas opções para aqueles que desejam
peregrinar pelo Caminho da Luz, o que, além de oferecer condições aos que não
dispõem de tantos dias para fazê-lo, além de reforçar o incremento turístico
regional”. Ao final Vitor Hugo agradeceu a dedicação da ABRALUZ e o cuidado
histórico que teve em levantar a nova rota “visto que isso é um trabalho que
demanda tempo e dedicação” enfatizou o empresário.
“Acreditamos
que dentro dos próximos 15 dias a rota esteja devidamente demarcada, de forma
que os que forem utiliza-la sejam bem orientados pela sinalização que
será implementada pela ABRALUZ” anunciou Albino Neves, Presidente da entidade.
Olá (: estou planejando fazer o caminho da luz, sabe me informar se é permitido acampar ou o pernoite deve mesmo ser feito nos hoteis e pousadas da região?
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