domingo, 16 de fevereiro de 2014

ABRALUZ e Rastro de Luz mapeiam rota que tropeiros percorriam no Caminho da Luz


 
A Associação Brasileira dos Amigos do Caminho da Luz - ABRALUZ - através de seu Presidente, Albino Neves, esteve na semana passada, juntamente com Vitor Hugo Cosenza Neves, da Operadora de Turismo Rastro de Luz, cumprindo a última parte de reconhecimento, após levantamento histórico, do trajeto percorrido pelos tropeiros, no século passado, ao longo da rota de peregrinação do Caminho da Luz, o Caminho do Brasil.

A rota levantada pela ABRALUZ possibilitará àqueles que não dispõem de uma semana para percorrer o Caminho da Luz a pé, percorrê-lo em 5 dias, tendo em vista que, ao sair da base da cachoeira de Tombos, início do Caminho, a rota segue, em parte pela margem do rio Carangola, direto à Faria Lemos, cidade que, pela rota tradicional indígena, é o terceiro dia de pousada dos caminhantes que, antes de chegarem àquela cidade, pernoitam a primeira noite na comunidade do Catuné onde se encontra a gruta da Pedra Santa e a segunda em Pedra Dourada onde se encontra a pedra que deu nome à cidade.

A rota dos tropeiros tem cerca de 65% do trajeto arborizado, sendo que muitas dessas árvores são frutíferas, de frutas  tais como goiaba, manga, banana, limão, jamelão, ingá, pitanga e outras.

O levantamento histórico deu-se quando a ABRALUZ fazia um levantamento da rota da Cachaça de Minas que está em estudo para a prática de cicloturismo, tendo em vista que no trecho entre Tombos e Faria Lemos existem 2 alambiques.

Além da boa arborização, o trajeto conta também com algumas casas centenárias da época áurea do café, é rica em beleza cênica e é cortada, em alguns trechos, por pequenos riachos.

 
“Já há algum tempo, tínhamos sido informados sobre a passagem dos tropeiros por esta rota, no entanto era necessário fazer um levantamento histórico minucioso para que a mesma pudesse ser incluída como rota do Caminho da Luz, tendo em vista que o Caminho é dividido por 2 rotas; a que era percorrida pelos índios em direção à Montanha Sagrada do Brasil, o Pico da Bandeira, 3º mais alto do país e o primeiro mais alto acessível, onde iam em peregrinação para adoração do Deus Rudá. Já a 2ª rota era percorrida pelos tropeiros, pesquisadores e aventureiros na travessia dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo por Minas Gerais em direção ao Espírito Santo e  às minas de ouro de Minas Gerais” destacou Albino Neves demonstrando a importância de ambas as rotas na história da região e do Caminho da Luz.

Para o empresário Vitor Hugo a Rota dos Tropeiros é uma nova opção para aqueles que desejam peregrinar pelo Caminho da Luz e não dispõem de uma semana para fazê-lo a pé e nem de 4 dias para fazê-lo de bike ou a cavalo. “Com a descoberta, mapeamento e demarcação da nova rota será possível percorrer o caminho a pé em 5 dias, de bike em 2 a 3 dias e a cavalo de 3 a 4 dias”, anunciou Vitor Hugo, enfatizando “dessa forma abrimos novas opções para aqueles que desejam peregrinar pelo Caminho da Luz, o que, além de oferecer condições aos que não dispõem de tantos dias para fazê-lo, além de reforçar o incremento turístico regional”. Ao final Vitor Hugo agradeceu a dedicação da ABRALUZ e o cuidado histórico que teve em levantar a nova rota “visto que isso é um trabalho que demanda tempo e dedicação” enfatizou o empresário.

“Acreditamos que dentro dos próximos 15 dias a rota esteja devidamente demarcada, de forma que os que forem  utiliza-la  sejam bem orientados pela sinalização que será implementada pela ABRALUZ” anunciou Albino Neves, Presidente da entidade.
 

Vale a Pena se firma como destino turístico familiar


 
Em 2004 a família Miranda resolveu apostar no turismo familiar como uma nova fonte de renda para a mesma. Ao longo destes 10 anos muita coisa mudou e aquilo que era para ser uma alternativa tornou-se a principal fonte de renda da família.

Pousada, chalés, restaurante, balneário, o circuito cachoeiras Vale a Pena tornou-se um referencial do turismo na região.

Além do bom acolhimento da família de José Miranda, Adelina, Edimário, Enedina, Ana Paula, Rafael, Bethânia e Romário, outras seis pessoas participam  da família Vale a Pena. São elas Dona Marlene, Carolaine, Maria Helena, Alexandrina, Carlos e Helem (paulista). Desta forma as centenas de visitantes que buscam refúgio nas belas cachoeiras de água pura na encosta do Parque Nacional de Caparaó são bem recebidas e bem tratadas.

Fazem parte do circuito de cachoeiras do Vale a Pena, a cachoeira da Pedra Furada, Cachoeira do Moinho, Cachoeira das duas ilhas, Represa, cachoeira recanto da paz e cachoeira Recanto do Chiador, todas com fácil acesso, mas quem quer maior comodidade e segurança, a pousada conta também com dois condutores José do João Refe e Rafael.

O circuito Cachoeiras do Vale a pena conta com 4 chalés com tv e frigobar, uma casa com 4 quartos e 2 suítes, num total de 22 leitos. Edimário anunciou que em breve novas instalações estarão à disposição dos visitantes.

Centenas de pessoas procuram o Vale a Pena para passar um dia de lazer nos finais de semana e aproveitam para desfrutar da boa comida feita no fogão a lenha.

Além dos turistas da região, de Itaperuna (RJ) a Manhuaçu (MG) a Guaçuí - Espírito Santo, turistas de outros estados também buscam o circuito das Cachoeiras do Vale a Pena para lazer e repouso.

Edimário diz que um amigo informa para o outro e assim vai crescendo a rede de amigos do circuito das Cachoeiras do Vale a Pena. Quem quiser maiores informações pode entrar no site www.pousadavaleapena.com.br ou em contato direto com Edimário pelo celular (28) 99969-8082.

Grupos de amigos e empresas tem procurado agendar espaço no circuito das cachoeiras do Vale a Pena.

O grande diferencial do local pode ser constatado pelo bom acolhimento a todas as pessoas que frequentam a região das cachoeiras. A família Miranda demonstra, com carinho e amor com que recebem a todos, que o crescimento do empreendimento se dá através do respeito e da vontade de servir, visto que ali todos se tornam parte de uma grande família.

All Forno tem a marca de sucesso do Grupo Caparaó Parque Hotel


 
Inaugurada em Dezembro de 2013 a pizzaria e forneria All Forno Gourmet, sob o comando do Cheff Eliacir Fernandes e consultoria do mestre Pizzaiolo Luiz Inácio da Silva, o Lula, profissional várias vezes premiado pela revista Veja Minas, em poucos meses de funcionamento tornou-se um referencial gastronômico de Alto Caparaó.

O All Forno Gourmet faz parte do grupo Caparaó Parque Hotel, do qual, além do hotel fazem parte outros empreendimentos tais como o restaurante Estância Gourmet, a chocolateria e cafeteria Cacau Bandeira  e a loja de conveniência Trem da Terra.

O All Forno está localizado à frente do Caparaó Parque Hotel, construído em estilo retrô, tendo como cenário o Parque Nacional do Caparaó e o “rosto de Cristo”, montanhas que formam o rosto. O espaço é informal e aconchegante, oferece cardápio de pizzas tradicionais e gourmets, calzones, sanduíches de forno, foccácias, tira -gostos diferenciados acompanhados dos mais novos lançamentos do grupo o GriFi Gourmet Kids, suco de uva integral e vinho GriFi Gourmet merlot/cabernet. O local conta também com espaço kids e é próprio para o público jovem e infantil. O All Forno funciona de 2ª a 5ª de 18 às 22 horas e de 6ª a domingo das 18 às 23 horas.

Expedição Macieira e Catu pesquisa área do PNC


 
Os jovens Rodrigo Carrara, Paulo Erênio Rodrigues Filho, Viviane Simiquelli, Kevin Heitor e Rodolfo Grillo Ramos participaram em janeiro, de uma expedição, autorizada pela Direção do Parque Nacional do Caparaó, pelo Chefe substituto daquela Unidade de Conservação Luizmar Catheringer, iniciada na cachoeira dos 7 pilões e término na cachoeira do Tatu, área não autorizada para visitação.

Ao todo os 5 exploradores percorreram om trecho de 4.700 metros por entre matas, corredeiras, pedras, abismos e precipícios.

A aventura,  que teve um mix de exploração, medo e emoção teve a duração de 12 horas e 20 minutos e no trajeto foram descobertas 5 novas cachoeiras que passam, segundo Rodrigo, pelo processo de batismo. Uma delas recebeu o nome de Vale Perdido, face à inóspita localização geográfica e o difícil acesso, já uma outra recebeu o batismo de Cachoeira da Vivi, pelo fato de a cachoeira ser formada por duas quedas de água em forma de V, e como não poderia deixar de ser, também uma homenagem à única mulher presente na expedição chamar-se Viviane.

As outras 3 cachoeiras ainda não receberam o nome de batismo e o processo de escolha irá acontecer pelo Facebook, através de sugestões feitas pelos internautas, as quais serão repassadas depois para a Direção do Parque Caparaó.

A equipe da Secretaria de Meio Ambiente de Espera Feliz, feliz com o feito dos 5 aventureiros, parabenizou aos jovens pelo trabalho desenvolvido como desbravadores e fez um agradecimento especial à direção do Parque Nacional do Caparaó por possibilitar a exploração feita pelos jovens.