Adaniel Barbosa, Vice Prior secando as mãos dos peregrinos. |
O Caminho da Luz, o Caminho do Brasil, é uma rota de
peregrinação que tem início na base da Cachoeira de Tombos e termina no Pico da
Bandeira, a qual era percorrida por índios, tropeiros e aventureiros nos
séculos XVII e XVIII sendo reconhecida como Patrimônio Cultural do Estado de
Minas Gerais através da Lei Nº 18.086/2009.
Peregrinos oram na base da cacheoira de Tombos. |
Durante sete dias, no período de 20 a 26 de julho de 2015,
cerca de cem peregrinos de vários estados do Brasil, percorreram a rota de
peregrinação na caminhada Coletiva Oficial que acontece anualmente com início todo
terceiro domingo de julho, Dia do Caminho da Luz, conforme a Lei Estadual Nº
16.656/2006. A Coletiva Oficial é promovida pela Associação Brasileira dos
Amigos do Caminho da Luz – ABRALUZ, entidade de Utilidade Pública Estadual Lei
Nº16.580/2006 que é presidida pelo escritor Albino Neves, que foi quem remontou
a mesma em 2001, após sua peregrinação a pé pelos passos de Jesus em Israel e
Palestina.
Na Celebração acontecida no dia 25, na Igreja de Nossa
Senhora da Conceição, em Alto Caparaó, os peregrinos foram recepcionados por
três Cavaleiros e duas Damas Templárias, pertencentes ao Gran Priorato Templário
do Brasil – Cavalaria Espiritual São João Batista.
Naquele dia era comemorado o dia do Apóstolo Tiago o qual foi
lembrado por todos. Na ocasião Albino Neves lembrou aos presentes que ele e a
Dama Templária Cátia Santiago eram membros da Confraria do Apóstolo São Tiago.
Veja link:
http://cavaleirostemplariosdobrasil.blogspot.com.br/2014/05/templarios-sao-empossados-como-membros.html
Após os depoimentos de alguns peregrinos sobre suas
experiências no Caminho, aconteceu a Cerimônia
de Lavagem das Mãos, momento em
que todos os peregrinos e também a comunidade lavam suas mãos, simbolizando deixar
para trás tudo o que desejam eliminar de suas vidas para o renascimento de um
novo homem.
Na medida em que as mãos eram lavadas os Templários se revezavam
secando-as e, por fim, os próprios Templários lavaram as suas mãos as quais foram
secas pelo Presidente da ABRALUZ, que, apesar de ocupar o cargo de Gran Prior
da Ordem, vestia-se como peregrino, haja vista, que acompanhou a todos os participantes
durante os dias de peregrinação.
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